Recentemente, após experiências sendo supervisora e preceptora de estagiários no trabalho em hospital e dispositivo de saúde mental, entendi que é um lugar em que gostei muito de estar e que pude contribuir para a formação de psicólogos. Senti-me passando adiante coisas preciosas que recebi e que fizeram toda a diferença em minha formação.
Juntando todas essas experiências, técnicas, conhecimento teórico e prática clínica, além das minhas próprias inquietações do início da carreira, decidi montar um projeto que mistura supervisão, grupo de estudos em temas relevantes da clínica a partir da minha experiência e abordagens teóricas, orientação e planejamento de carreira e suporte para o lançamento profissional, tão necessário na carreira como autônoma.
Busquei me nutrir de tudo que recebi de supervisoras, colegas e momentos da minha trajetória profissional para criar algo que seja a minha cara e que me sinto capaz de contribuir, também como orientadora de carreira e as técnicas aprendidas e utilizadas neste trabalho.
Convido psicólogos em início de carreira, em transição profissional ou que se sintam inseguros ao sustentar um trabalho como autônomo que todos dizem ser extremamente solitário, mas não precisa ser!
A supervisão faz parte do tripé da psicologia clínica, inicialmente pensando por Sigmund Freud em sua prática na Psicanálise. Ou seja, além da terapia pessoal do terapeuta e dos estudos teóricos, a supervisão é fundamental principalmente em início de carreira, mas também ao longo de diversos momentos mesmo com anos de experiência clínica. A supervisão nos ajuda a enxergar nossos pontos cegos e a validar a nossa prática, pois muitas vezes estamos sozinhos diante do(s) cliente(s).
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